O Projeto Integrador das 1ªs séries do Ensino Médio objetivou o desenvolvimento do pensamento crítico por meio de atividades que favoreceram o raciocínio lógico, a prática das inferências, a tomada de decisões e a elaboração de respostas para questões práticas da vida. 

A proposta do PI foi, sob a orientação do professor Daniel Paulo, a criação de um jogo de RPG para o qual os grupos produziram personagens, tabuleiros 2D e 3D, uma narrativa, cenário e elementos específicos envolvidos nesse tipo de desafio, como as cartas de poder, as roletas, as fantasias (conhecidas como cosplays), os objetos de cena e as miniaturas de todos os personagens. 

A apresentação final pressupôs a jogabilidade dessa criação coletiva a partir de uma regra básica própria do RPG: o destino de cada um é decidido pelos dados e, por esse motivo, pelo acaso, sem que isso subtraia a análise criteriosa das decisões que levam à sobrevivência de todos.

Para as 2ªs séries, o Projeto Integrador, no percurso formativo, dos alunos foi algo extremamente valioso. Ao longo do ano, abordou-se o preconceito em todas as suas formas; trabalhou-se, segundo as orientações do professor Fernando Russo, a empatia a partir de atividades que ilustraram o cotidiano de PCDs (Pessoas Com Deficiência) e as dificuldades enfrentadas por elas.

Com base na realização de práticas interativas, os alunos puderam compreender a importância de se colocar na posição do próximo, de entender suas dificuldades e o que pode ser feito, com base nos obstáculos vividos diariamente pelas pessoas que nos circundam, para mudar sua realidade.

Ao longo dos meses, foram desenvolvidos diversos trabalhos, dentre os quais maquetes, sketches, atividades interativas, apresentações de slides e protótipos, visando a facilitar a vida de pessoas portadoras de alguma deficiência: visual, auditiva, motora ou intelectual.

As terceiras séries do Ensino Médio, sob a batuta da professora Juliana Navi, apresentaram excelentes trabalhos sobre os temas abordados durante este ano letivo, tais como: as questões relacionadas à realidade socioeconômica de milhares de famílias brasileiras, à violência doméstica e ao uso de drogas e de álcool por adolescentes. Os alunos foram responsáveis por cuidar das famílias virtuais, que vivenciaram situações-problema. 

Os discentes, portanto, tiveram de encontrar soluções plausíveis e práticas para essas problemáticas presentes no cotidiano brasileiro, diante das quais se exige de um cidadão consciente um comportamento cada vez mais exigido pela sociedade contemporânea: a empatia.

Ficam aqui os parabéns a todos os envolvidos nos trabalhos que demonstraram, cada um com suas características, que é possível desenvolver uma aprendizagem significativa cujo propósito é transformar a sociedade pela educação.