
14 ago Ansiedade infantil na escola
Inquietação, imediatismo, necessidade de chamar atenção, dificuldade em seguir regras… fique atento às características de uma criança sofre de ansiedade[vc_row css_animation=”” row_type=”row” use_row_as_full_screen_section=”no” type=”full_width” angled_section=”no” text_align=”left” background_image_as_pattern=”without_pattern” padding_top=”0″ padding_bottom=”14″][vc_column][vc_column_text el_class=”text-content”]Crianças também sofrem de ansiedade. De acordo com o levantamento do National Institutes of Mental Health, uma organização americana científica focada em saúde mental, 25% das crianças dos Estados Unidos têm distúrbio de ansiedade. No Brasil, estima-se que o número de crianças com o transtorno tenha crescido 60% entre 2001 e 2011, de acordo com o Centro de Atendimento e Pesquisa de Psiquiatria da Infância e Adolescência (Capia), da Santa Casa do Rio de Janeiro.
Diante dos números, como saber se o seu aluno sofre de ansiedade infantil? A professora Andrea Ferola Navarro Manhas Marconi, que leciona para a turma de Maternal do Colégio São Judas Tadeu, escola na Mooca entre as mais tradicionais de São Paulo, há algumas características que revelam que uma criança é ansiosa. “Inquietação e agitação motora, imediatismo, necessidade de chamar atenção do grupo e do professor (conversas excessivas, andar pela sala de aula e agressividade), dificuldade em seguir regras e orientações (oposicionismo), tiques orais e motores, necessidade de executar suas tarefas rapidamente para realizar outra atividade, comer excessivamente ou falta de apetite total e até a falta de atenção e concentração em alguns casos”, conta Andrea, que também é psicóloga.
A professora, quando identifica um aluno com esse comportamento, adota postura firme, mas sem deixar de ser amorosa. “Mantenho, sempre que possível, contato sinestésico, deixando a criança segura para realizar suas tarefas com calma. Explico e oriento quantas vezes forem necessárias as atividades e os assuntos abordados. Auxilio na organização de seus pertences, solicito sua ajuda em pequenas tarefas, como o de ser o ajudante do dia, elogio cada comportamento assertivo e reforço os progressos alcançados”, explica.[/vc_column_text][vc_empty_space height=”40″][vc_column_text]
Prevenção à ansiedade infantil
[/vc_column_text][vc_column_text el_class=”text-content”]Com a família, sua orientação é ter a mesma conduta, com as devidas adaptações para a rotina caseira: sempre com elogios aos progressos alcançados, repetindo as orientações dadas, oferecendo ambiente tranquilo e calmo, mantendo contato sinestésico, auxiliando em pequenas tarefas e nas atividades escolares, incentivando a prática de esportes e atividades grupais. “Com essa conduta, é possível observar a diminuição da ansiedade infantil quando os desejos e impulsos imediatistas não são prontamente atendidos.”
Ela lembra com alegria de um caso bem-sucedido: “Por meio de jogos e brincadeiras, pude acompanhar melhoras significativas no desenvolvimento global de uma criança. Nesse caso, antes agitada, passou a ficar sentada em rodas de conversas, dividiu seus pertences com outros colegas, adotou postura mais autônoma e independente, demonstrou interesse por livros de histórias e passou a me auxiliar com maior frequência”.
Vale destacar que a ansiedade acomete crianças logo na primeira infância (até os 6 anos de idade), ocasionando sérios transtornos quando não diagnosticada precocemente. “A escola tem importante papel em alertar os pais e adotar medidas preventivas que possam sanar ou diminuir a sintomatologia apresentada”, ressalta Andrea. “Em casos mais graves e específicos, o papel da escola é solicitar o acompanhamento da criança com profissionais especializados.” No entanto, atenção, nem toda manifestação de ansiedade é ruim, afinal, ela prepara o indivíduo para situações que podem ser difíceis, como a primeira vez na escola.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]
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