Ser feliz na escola. É possível?

A resposta é: sim, é possível ser feliz na escola!

Provas, rotina, disciplina… mesmo com tudo isso, os estudantes brasileiros dizem ser mais felizes do que na média dos países desenvolvidos, segundo um estudo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), divulgado em março deste ano. O relatório “O Bem-Estar dos Estudantes”, o terceiro volume do último estudo Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) de 2015, entrevistou 540 mil adolescentes de 15 anos de redes públicas e privadas de ensino em 72 países. E o estudo comprova que é possível ser feliz na escola.

A pesquisa pediu que os participantes avaliassem, em uma escala de 0 (a pior vida possível) a 10 (a melhor vida possível), o grau de satisfação com suas vidas. A média do Brasil foi de 7,59, pouco acima dos 7,31 obtidos na média dos países da OCDE, que reúne 35 economias, a grande maioria desenvolvida. Quando analisado o grupo de 35 países que são parceiros da OCDE, mas não integram organização, o Brasil se situa no meio do ranking, com a décima melhor pontuação – apenas 20 forneceram dados.

Ser feliz na escola é receita para ter grande conhecimento?

Por outro lado, em economias asiáticas, como a da Coreia do Sul e a de Hong Kong, o total de “muito satisfeitos com a vida” não chega a 20%. Ou seja, apesar de liderarem em relação aos conhecimentos, aqueles estudantes são, em geral, menos felizes do que os de outros países do mundo – os alunos de países asiáticos estão entre os primeiros colocados nas provas de ciências, matemática e compreensão da escrita do Pisa, a mais importante avaliação educacional do mundo.

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