PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

Atualmente, quando uma escola conta de seu trabalho, é muito comum ouvir ou ler uma série de termos e expressões como “formar cidadãos”, “fortalecer a autonomia”, “identificar talentos e vocações” ou “desenvolver o espírito crítico”. Certamente tudo isso é importante. No entanto, quais caminhos uma escola deve tomar para que seus estudantes compreendam como alcançar tudo isso? Que bases teóricas constituem a ação pedagógica a fim de que alunos e alunas sejam capazes de ser e de fazer o que quiserem na vida e que vivam de acordo com os princípios que adotaram para si?

Nossos pilares

Muitos pensadores da educação defendem que o papel da escola contemporânea deve passar, necessariamente, pela emancipação intelectual de seus alunos, evitando normalizações, imposições, padronizações. Isso significa educar para que cada ser humano possa descobrir o seu melhor e fazer o seu melhor. Esse é um dos pilares do trabalho pedagógico que o Colégio São Judas Tadeu desenvolve.

Por isso, a escola tem por princípio educar de maneira que todos tenham a oportunidade de se expressar e de acolher o que pensam os demais; colocar-se em movimento, sair sempre para além de si mesmo, manter aberta a interrogação acerca do que se é. Ou seja, para os profissionais do CSJT, não é possível que tanto alunos como os próprios educadores vivam uma vida plena e descubram o melhor de si quando as regras já estão dadas, os caminhos traçados e a questões silenciadas. É preciso sempre convidar o aluno a questionar o mundo e a si mesmo e estimular nele o pensamento criativo, o que só ocorre quando a escola oportuniza a vivência e a exploração de aptidões e interesses. Eis o papel central da escola na formação de indivíduos para o século XXI: ajudar os alunos a compreender o que os move. E isso só é possível, na escola, quando os educadores reconhecem a vocação de seus alunos.

Se as pessoas que fazem diferença no mundo são aquelas que encontram no fundo, de si, respostas nunca encontradas, é fundamental que o ambiente da escola inspire os alunos. Nessa questão, a prática docente mostra-se essencial. O ofício do professor encerra duas características essenciais e complementares: conhecimento e metodologia, de um lado, e amor e cuidado, de outro. Esse amor não é um sentimento trivial (ou romantizado) do ofício da docência. Ao contrário, é um amor que se manifesta em professores que amam ensinar, amam o que ensinam e, por isso, amam seus alunos.

Portanto, quando um professor exige que todos pensem as mesmas coisas, ajam da mesma maneira, aprendam no mesmo tempo ou cheguem aos mesmos resultados, a consequência é uma geração com possibilidades limitadas. Afinal, um ambiente impositivo cerceia a criatividade, a expressão da potencialidade humana e o respeito às diferenças, uma vez que elas são a manifestação do que nos torna únicos e do que nos faz ser importantes para o mundo. A escola, se não contribuir para isso, terá contribuído para muito pouco.

Trabalho Pedagógico

No Colégio São Judas Tadeu, o trabalho pedagógico vai muito além de conteúdos escolares, e envolve ações de diferentes naturezas, tais como:

  • Ambiente acolhedor, pois todos são bem-vindos;
  • Atividades que estimulam a visão crítica e ampla do mundo;
  • Projetos adequados a cada faixa etária a fim de estimular nos alunos a busca de seus sonhos, o autoconhecimento, a descoberta sobre as profissões, o conhecimento de diferentes trajetórias de vida, o lidar com as emoções e a identificação de talentos e de caminhos para a vida;
  • Convívio respeitoso e valorização de boas relações;
    Mediações de conflitos como oportunidade de crescimento;
  • Trabalho pedagógico que considera também a brincadeira, a descontração e a alegria;
  • Projetos de voluntariado.
 

Os profissionais do CSJT têm forte convicção de que seu papel na educação de crianças e jovens não é, jamais, impor caminhos, pensamentos, escolhas. Ao contrário, o papel dos adultos é ensinar a perguntar. Em essência, dar oportunidades para que, constantemente, os alunos possam rever seus posicionamentos, refletir a respeito do que pensam e do que fazem e, assim, possam vislumbrar infinitas possibilidades. Todos podem ser o que quiserem. Todos podem fazer o que acharem bom e justo. Que a escola seja o ambiente para o exercício de uma prática que dê sentido à vida.

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