Dicas para não perder o ano letivo

Último trimestre, reta final. Esse é o momento decisivo para muitos alunos que não tiveram rendimento escolar satisfatório até o presente momento.

 Dá tempo de mudar essa situação ainda neste ano letivo? A resposta é sim! Mas é hora de parar e fazer uma análise para identificar o que não está dando certo e fazer as mudanças necessárias.

Segundo Fernando Elias José, psicólogo e especialista na preparação emocional de estudantes, “ser rígido, não deixar sair com os amigos ou até mesmo não permitir o acesso às ferramentas tecnológicas não são formas corretas de fazer com que os filhos estudem mais, pois esse tipo de atitude totalmente proibitiva vai somente aumentar o nível de estresse do estudante, já existente em função da recuperação”.

O especialista orienta: “Não proíba totalmente o acesso às mídias sociais, o uso do computador e do celular, mas limite e determine o seu uso para o período em que as horas de estudo já tenham sido cumpridas e as metas diárias de conteúdo atingidas”. O encontro com os amigos também deve acontecer com menor frequência durante o período da recuperação escolar, pois o foco principal deve ser o estudo.

Todos juntos para não perder o ano letivo

Adotar uma mudança de mentalidade é fundamental. O aluno precisa compreender que o estudo não é uma punição e sim a possibilidade de conhecer o novo e o mundo ao seu redor.

A família precisa fazer parte dessa mudança e incentivar o estudo diário e a realização das atividades propostas para casa. Necessita também se comprometer com essa mudança, mas sem promessas que farão a criança ou o adolescente se dedicar apenas momentaneamente aos estudos, prometendo viagens e presentes. A maior recompensa para o educando deve ser sempre a satisfação de conhecer, de entender, de realizar e de conquistar.

O estudo diário tem papel fundamental para a melhora do rendimento escolar. Ele pode ocorrer de várias maneiras. Atualmente, há muitas ferramentas, além do livro didático, para que o aluno possa rever conteúdos e fixá-los. Há aplicativos, sites para self-study e canais educativos no YouTube. Nessa hora, a tecnologia é uma importante parceira do aluno, da família e da escola. Mas os pais devem ficar atentos, pois qualidade não é quantidade. Não será a quantidade de tempo estudando que trará os resultados esperados, mas sim a qualidade.

É essencial que a criança ou o adolescente tenha pelo menos oito horas diárias de sono, que faça uma atividade física e que se alimente corretamente. Para isso é fundamental que os pais estejam por perto, para estabelecer limites, pois muitas vezes os jovens não conseguem sozinhos identificar a hora de dar um tempo. Saiba mais como ajudar seu filho a ir bem na escola na Revista Geração São Judas

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